IBERSOL | Relatório e Contas 2021

RELATÓRIO E CONTAS 2021 condições relacionadas com as atividades operacionais da entidade. Os subsídios atribuídos pelo Estado para financiar ações de formação do pessoal são reconhecidos como rendimento na demonstração consolidada dos resultados durante o período de tempo durante o qual o Grupo incorreu nos respetivos gastos de formação. Os subsídios governamentais são reconhecidos como lucros ou perdas numa base sistemática durante os períodos nos quais a entidade reconhece como gastos os custos relativos. Os subsídios atribuídos pelo Estado para financiar investimentos em ativos tangíveis ou intangíveis são diferidos e registados como responsabilidades. Os subsídios ao investimento são reconhecidos na demonstração consolidada dos resultados du- rante o período de vida útil estimado dos bens subsidiados na rubrica de “Outros proveitos / (custos) operacionais”. 3. GESTÃO DO RISCO FINANCEIRO 3.1 FATORES DE RISCO FINANCEIRO As atividades do Grupo estão expostas a uma variedade de fatores do risco finan- ceiro: risco de mercado (inclui risco cambial, risco do justo valor associado à taxa de juro e risco de preço), risco de crédito, risco de liquidez e risco de fluxos de caixa associado à taxa de juro. O Grupo detém um programa de gestão do risco que foca a sua análise nos mercados financeiros procurando minimizar os potenciais efeitos adversos desses riscos na performance financeira do Grupo. A gestão do risco financeiro é conduzida pelo Departamento Financeiro, com base nas políticas aprovadas pela Administração. A tesouraria identifica, avalia e realiza coberturas de riscos financeiros em estrita cooperação com as unidades operacio- nais do Grupo. A Administração providencia princípios para a gestão do risco como um todo e políticas que cobrem áreas específicas, como o risco cambial, o risco de taxa de juro, risco de crédito e o investimento do excesso de liquidez. a) Risco de mercado i) Risco cambial No que respeita ao risco cambial, o Grupo prossegue uma politica de cobertura natural recorrendo a financiamentos em moeda local. Uma vez que o Grupo está essencialmente presente no mercado ibérico, os empréstimos bancários estão maio- ritariamente denominados em euros e o volume de compras, fora da zona Euro, não assume proporções relevantes. A principal fonte de exposição do Grupo advém do investimento fora da zona euro da operação que desenvolve em Angola, ainda de pequena dimensão e em fase de perda de peso na atividade do Grupo. Os desequilíbrios da economia angola- na originam variações cambiais importantes do kwanza pelo que é de considerar existir risco de câmbio. Os financiamentos contraídos pelas filiais angolanas estão 363

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